Caríssimos irmãos,

Aleluia! Aleluia! Aleluia! Jesus Ressuscitou!

Ao nascer de um novo dia, vemos com nossos olhos a beleza da natureza que se manifesta, revelando a misericórdia do Deus oferecendo-se como cordeiro imolado a custa de um amor incondicional por todo ser criado.

Neste Domingo de Ressurreição, vamos ao encontro do Senhor, não mais com a dor e angústia da Sexta-feira Santa, mas com a esperança da vida que se renova e nos concede novas oportunidades de reestabelecer as relações de um Deus apaixonado.

A vivência da Páscoa é para nós razão de reconhecer o amor, seguindo o exemplo do Mestre que olha os pobres e os mais fragilizados com ternura de quem vive numa busca apaixonada, de quem procura um grande tesouro e de quem mostra com sua pobreza a riqueza do Céu.

Pois, só é possível vislumbrar o paraíso com o mesmo olhar de Cristo a aqueles que o buscam, mesmo sem compreender plenamente o que significa “vida eterna”. Por que pela sua gloriosa Ressurreição, somos impelidos a anunciar a boa nova da solidariedade e da partilha, da fraternidade e do amor, da esperança e da paz, da graça e da itinerância.

Assim, permitindo que o Ressuscitado manifeste sua luz em todos os corações e se manifeste a todos os homens, mesmo quando não são mais capazes de crer. Pois só o amor divino e a força de sua ressurreição são capazes de renovar a esperança perdida e de dar ao homem a graça do amor. Tendo o amor como dom e virtude divina.

Diante do túmulo vazio, sejamos homens de esperança, levemos a todos a graça e a força de nosso chamado a sermos imagem do Cristo vivo, que é a única razão de nossa vida e vocação.

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