Ação de graças ao nosso Deus amoroso, Pai de Jesus e nosso Pai, por ter chamado Frei Mauro e Frei Rogério para o serviço presbiteral ao povo de Deus em nossa Província Capuchinha de São Paulo.

Frei Mauro é filho de pai descendente de italianos, Aquiles e Maria de Sousa, portuguesa da Ilha da Madeira. Seu nome de batismo era Aristides. Frei Mauro nasceu em Sertãozinho, Arquidiocese de Ribeirão Preto.

Frei Rogério é mineiro de Piranga, Arquidiocese de Mariana. Seu pai é João Laureano Ferreira Dias e sua mãe, Maria do Carmo Rodrigues, também portuguesa. Seu nome de batismo é Arthur.

Ambos entraram para o Seminário Seráfico São Fidelis em 1949, e um ano depois entrou o irmão de Frei Rogério, Frei João. Receberam o hábito capuchinho no Convento Santa Clara, em Taubaté, em 21 de dezembro de 1955, das mãos do mestre de noviços, Frei Marcos de Alvarez, argentino, migrante com a família para o Brasil, que morava em Lins.

Frei Mauro e Frei Rogério fizeram a profissão temporária pelas mãos de Frei Anselmo de Moena, primeiro Ministro Provincial de São Paulo, em 22 de dezembro de 1956, no mesmo Convento Santa Clara, em Taubaté. Terminado o noviciado, os dois foram para Mococa estudar filosofia no Convento São José, durante três anos.

Em 23 de dezembro de 1959, Frei Rogério fez a profissão solene nas mãos de Frei Germano Chisté. Frei Mauro celebrou sua profissão solene em 17 de julho de 1960, no Convento de Estudos de Santo André.

Frei Mauro e Frei Rogério fizeram os quatro anos de Teologia no Convento Imaculada Conceição, recebendo ambos a ordenação presbiteral do Bispo auxiliar de São Paulo, Dom Bernardo Bueno Miele. O Ministro Provincial era Frei Mansueto.

Para ambos os neo-presbíteros, inicia-se a itinerância franciscana: Frei Mauro foi nomeado vigário cooperador na Paróquia Imaculada Conceição em São Paulo, vigário cooperador no Convento Santa Clara de Taubaté, na Paróquia Santo Antônio do Embaré em Santos e na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Rio Preto. De 1968 até julho de 1977, continuou na mesma paróquia com diversos irmãos na Fraternidade.

De 1977 a junho de 1979, cursou Teologia Bíblica na Universidade Gregoriana de Roma e no Instituto Bíblico. Residiu no Colégio Internacional São Lourenço de Brindes, dos Capuchinhos. Retornou em seguida à Província, assumindo de julho de 1979 até o final de 1983 o ensino de Bíblia no Curso de Teologia da Província, situado em Nova Veneza, e atendendo pastoralmente várias comunidades da Arquidiocese de Campinas. Frei Mauro sempre conferiu ao seu trabalho pastoral um forte empenho com o ensino da Bíblia ao Povo de Deus, quer onde residia, quer em cursos semanais, viajando para onde era chamado. De 1993 a 2007, foi pároco em Birigui e, em seguida, vigário e pároco em Penápolis e Cândido Mota. Atualmente reside e trabalha em Birigui, tendo alguns cuidados mais acentuados com a sua saúde.

Frei Rogério Rodrigues Dias iniciou seu ministério presbiteral no Convento São José em Mococa de 1966 a 1969. Foi vigário cooperador nas Paróquias São Miguel, em Marília, e Imaculada em São Paulo.

Foi diretor espiritual do Seminário São Fidelis e, em 1975, frequentou o CEFEPAL em Petrópolis (Centro de Estudos Franciscanos e Pastorais para a América Latina). Foi mestre de noviços de 1975 a 1980, em Piracicaba, no Seminário São Fidelis.

De 1981 a 1983, cursou Teologia e Espiritualidade Franciscana na Universidade Antoniana de Roma, residindo no Colégio Internacional São Lourenço de Brindes, da Ordem Capuchinha. Quando voltou de Roma, atuou sucessivamente por quase 25 anos em Paróquias, por muitos anos em Dracena.

Foi vice-superior em Taubaté, voltando depois ao trabalho paroquial. Hoje reside no Convento Santa Clara em Taubaté.

Ao comemorar 60 anos de ministério presbiteral, Frei Mauro e Frei Rogério dedicaram a maior parte de suas vidas ao serviço do povo de Deus, à formação dos nossos jovens vocacionados da Província em suas várias etapas. Eu e minha família agradecemos a Frei Rogério por ter cuidado de meu pai enfermo, com auxílio dos noviços, em 1976.

A presença destes dois irmãos à nossa província e à Igreja é um testemunho de dedicação à vida franciscana-capuchinha e de entrega ao povo de Deus pelo ministério. Que o Deus Pai de Jesus e nosso Pai dê a vocês dois, Frei Mauro e Frei Rogério, a alegria perene da filiação divina.

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