Aos profetas
No meio da assembleia
Brilham ilustres conhecedores
Todos tão sábios
Mais que os escribas e doutores
Quão poderosos eles são
Embalando uma multidão de seguidores
Amados como os pop-stars
Ás vezes retos ou enganadores
Contudo, eles falam
Profetizam e aterrorizam em meu nome
Tão cheios e perfeitos
Eles crescem, mas a verdade some
Se eu disse a Pedro
Que sobre a Igreja o inferno não vai prevalecer
Porque estes sábios têm tanto medo
O que eles temem perder?
Semear a divisão e a violência
Não são as boas novas da minha justiça
Como dizem crer em mim
Tendo a cabeça cheia de desejos e cobiças?
Eu conduzo a história
Sopro nos corações justos
Ensino sem palavras, se preciso as pedras falam
Não necessito de protestos
Por que ferem a minha Igreja?
Com discursos contra a fidelidade aos meus pastores
A fé em mim exige humildade
A virtude gera aprendizes e não segregadores
Vem a mim meu filho
Há tanto que tenho a ensinar
Não me limite a sua inteligência
Nem me prenda na sua finita capacidade de amar
O profeta que falar em meu nome
Algo que não mandei falar
Procure em Deuteronômio dezoito vinte
E a minha sentença achará.
(Fr. Kater 24/02)