Em cada irmão que parte é inevitável que a Província encerre um ciclo. Com o Frei José Ferreira Pinto, falecido no último dia 26 de fevereiro, não foi diferente. Encerramos aqui o ciclos das caricaturas nas assembleias e capítulos. Nossas gafes nunca passavam desapercebidas ao pincel nervoso do Ferreira, cheias de exageros e pouca técnica, mas que sempre eram esperados.

Ferreira, com seu "jeitin" mineiro, se misturava com todos e era de uma hospitalidade exemplar, onde quer que estivesse. É verdade que estamos encerrando este ciclo, bem como também é verdade que há um legado que deve permanecer no testemunho de cada um que conviveu com o Frei José Ferreira. Esse atleticano convicto, partidário declarado e Capuchinho na essência.

Agora sim, como não poderia deixar de ser, vamos lidar com as datas. Frei José Ferreira Pinto nasceu no dia 1° de maio de 1955, dia São José Operário, na cidade de Patrocínio, no interior de Minas Gerais. Filho de Margarida dos Santos e Sebastião Ferreira Pinto.

No dia 24 de janeiro de 1988 fez sua Profissão Temporária, em Hidrolândia (GO). Já a Profissão Perpétua foi no dia 21 de julho de 1991 na Comunidade Senhor Bom Jesus da Lapa, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Campo Grande (MS). Foi ordenado Diácono no dia 04 de abril de 1992, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Nova Fátima, da Paróquia Santo Antônio de Hidrolândia (GO). A Ordenação Presbiteral foi no dia 06 de dezembro de 1992 em Patrocínio (MG). Em dezembro de 2022 celebrou em sua terra natal os 30 anos de Presbítero.

Em sua vida de Frade Capuchinho, Frei Ferreira contribuiu na formação dos novos frades quando morou em Ceilândia (DF), por exemplo. Ainda exerceu o ministério de Guardião em algumas de nossas fraternidades ede Pároco em alguns dos lugares em que estamos presentes. Entre os lugares em que passou podemos citar: Piracanjuba (GO), sua última fraternidade, Rio Verde de Mato Grosso (MS) e Hidrolândia (GO).

Ele foi diagnosticado com a Síndrome de Guillain-Barré no final de 2022 e permaneceu hospitalizado por quase três meses, vindo a falecer em Goiânia. Seu corpo foi transladado para sua terra natal, a pedido de sua família e lá foi sepultado.

Velório

Antes de seguir para o destino final, o corpo de frei José passou pela Paróquia Nossa Senhora da Abadia, de Piracanjuba onde recebeu as primeiras homenagens. Na Comunidade Sagrados Corações, em Patrocínio, a Missa de Corpo Presente foi presidida por Dom Dom Frei Cláudio Nori Sturm, OFMCap, Bispo de Patos de Minas e concelebrada por diversos presbíteros.

Entre os presentes, além da grande quantidade de fiéis e da família, Frei Rubens Nunes da Mota e Frei Jussié José da Silva estiveram presentes e cantaram, como tradição, o Salve Regina após as exéquias. O corpo foi sepultado no cemitério local, o mesmo onde já repousam os restos mortais do Frei Geraldinho.