Poema: Dom

Poema: Dom

DOM

Esplêndida manifestação

A obra do trabalhador

Que encarnada no tempo

Ao tempo se formou

Quem sentado esperou

A sucessão do tempo

Ali permaneceu

Em meio aos desalentos

Na queda dos momentos

Onde as vai a beleza

De Manso chega à fineza

Traços e rugas

Como um rio

Convite para crescer

Se faz o caminho da vida

Para na foz se perder

Como forma sem contorno

É a vida sem proposito

É lindo enquanto cores

Mas incompreensível si e para os outros

Ludibriado é o homem

Superficial na correnteza

Se não se afunda em si

Vive jogado aos cantos de qualquer sereia

Autor:
Frei Kater Vinicius dos Santos, OFMCap
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